Sting, Andy Summers e Stewart Copeland falaram ao "Fantástico" sobre show no Brasil.
Trio, que volta depois de 25 anos, toca no dia 8 de dezembro no Maracanã.
Quase 25 anos atrás, antes do estouro dos irlandeses do U2, o título de maior banda do mundo pertencia a três músicos: o baixista e vocalista Sting, o baterista Stewart Copeland e o guitarrista Andy Summers. Se no palco eles mostravam entrosamento perfeito, fora dele, Sting e Stewart Copeland brigavam sem parar.
A banda acabou logo depois e Sting sempre disse que só voltaria ao The Police se recebesse antes um atestado de insanidade mental. E não é que em fevereiro deste ano, pouco tempo depois de lançar um CD de música medieval, Sting resolveu reformar a banda?
A turnê chega ao Rio para um show no Maracanã, no dia 8 de dezembro: 25 anos depois da única visita do grupo ao Brasil.
O programa "Fantástico" encontrou o trio em Paris, também num palco normalmente reservado ao futebol: o Stade de France. Tivemos acesso exclusivo aos camarins. Andy Summers nos recebe tocando uma música bem brasileira: “Lamento", de Tom Jobim. Pergunto se ele tocou só porque a repórter Sônia Bridi é brasileira.
“Não! Eu adoro bossa nova desde adolescente. Já toquei dezenas de vezes no Brasil sozinho e com amigos brasileiros”, explica o guitarrista.
E o que será que ele está achando de tocar no Maracanã, um templo sagrado do futebol? Bem-humorado, Andy Summers pergunta se a repórter acha que ao invés de tocar eles deveriam jogar futebol.
Uma coisa mágica nesse reencontro musical é que ao construir uma ponte do passado para o presente, o grupo abre caminho para o encontro das gerações. Pais e filhos assistem o show juntos. Um pai conta que viu The Police ao vivo, há 25 anos e diz que jamais imaginou que um dia poderia trazer as filhas para o show.
De volta ao camarim, encontro o baterista Stewart Copeland cuidando de uma marca registrada: o embrulho de esparadrapo que ele faz para não machucar os dedos. Questionado sobre como é tocar de novo no The Police, Stewart explica que só hoje, com a idade que tem, entende como Sting e Andy foram importantes na vida dele, mesmo com todas as brigas. Será que isso quer dizer, então, que eles continuam brigando?
“Com o Andy não tem problema. Já Sting e eu é que brigamos o tempo todo”, confessa.
Pelo visto, nada mudou. Num camarim muito zen, Sting, que admite:
“Depois de 25 anos, é como se o tempo não tivesse passado. Nós continuamos iguaizinhos. Temos nossas discussões, mas é muito bom tocar com eles novamente. E hoje somos uma banda melhor do que 25 anos atrás”.
Na hora do show, o público parece concordar. A repórter se despede entregando a eles um presente enviado por um certo senhor chamado Edson Arantes do Nascimento.
“Autografada pelo Pelé? Fala sério! Eu achei que ele fosse argentino”, brinca Stewart.
A piadinha só mostra que ele conhece muito o Brasil onde vai tocar.
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