Cerca de umas três ou quatro semanas atrás, para ser mais preciso no feriado antes deste, com a velocidade que anda a vida humana parece até que faz muito tempo, voltei para Sorocaba rever meus pais e meus amigos. Antes de vir já havia combinado com meu primo Luis ir ao Recreativo Campestre ver o show do Natirutz, realmente deve ter sido um saco o show, porém fazia e ainda faz um bocado de tempo que não vou a esse lugar que marcou e muito boa parte de minha adolescência com excelentes shows de bandas tradicionais do rock nacional, praticamente vi todas as bandas tanto do mainstream como algumas independentes passarem por aquele lugar, realmente este é um dos fatos que traz certa nostalgia. Então pensei vou lá tomo umas bier, chaveco umas minas e fico de boa, até porque infelizmente hoje toda aquela aura que existia naquele lugar acabou, a radio 89fm que patrocinava os eventos, foi vendida, e se antes sua programação já era ruim, hoje em dia é impossível escutá-la, para não ser no mínimo deselegante. Pois bem, certa hora da noite, fui me arrumar para ir ao show e bem que me liga meu primo dizendo que não ia ao show alegando que arrumou um bico no dia seguinte.
Depois de xingá-lo um monte, resolvi ir até a locadora pegar uns filmes, algo que devido a faculdade não havia fazendo a algum tempo, não que tenha perdido muita coisa, mas enfim, chegando lá, loquei três filmes. Babel; que queria ver a algum tempo, Estrada da Perdição; do mesmo diretor de Beleza Americana, e que também queria ver há algum tempo, e um que me chamou a atenção, porém que nunca vi ninguém comentando sobre ele: Jonhy and June, um filme sobre a vida de Jonhy Cash, lendário roqueiro norte americano, que havia sido lançado em DVD recentemente, depois de ter concorrido ao Oscar entretanto ter passado batido pelos cinemas.
Pois bem fui assisti-los. Babel decepcionou bastante, esperava muito mais, Estrada da Perdição é um filme legal apenas isto. Como não estava muito de noite ainda, resolvi então ver o tal azarão da noite: Jonhy and June, este sim surpreendeu, fez valer a noite e é a razão deste post.
Pois bem, quem afinal foi Jonhy Cash? Hã!!! Como que você não conhece? Jonhy Cash foi um dos artistas mais foi um cantor e compositor americano de música country, conhecido por seus fãs como "O Homem de Preto". Ta e dai? Teve uma carreira que durou quase cinco décadas, ele foi para muitas pessoas a personificação do country. Sua voz sepulcral e o distintivo som "boom chicka boom" de sua banda de apoio "Tennessee Two" podem ser reconhecidos instantaneamente por inúmeras pessoas. Humf, e....? Foi um artista imensamente popular, desde o inicio de sua carreira como um pioneiro do rockabilly e rock and roll nos anos 50 à sua transformação em um representante internacional da música country e até sua reconquista da fama nos anos 90 tanto como uma lenda viva como ícone do country alternativo, Cash influenciou incontáveis músicos e deixou um trabalho igualado apenas pelos maiores artistas de sua época.
Depois de xingá-lo um monte, resolvi ir até a locadora pegar uns filmes, algo que devido a faculdade não havia fazendo a algum tempo, não que tenha perdido muita coisa, mas enfim, chegando lá, loquei três filmes. Babel; que queria ver a algum tempo, Estrada da Perdição; do mesmo diretor de Beleza Americana, e que também queria ver há algum tempo, e um que me chamou a atenção, porém que nunca vi ninguém comentando sobre ele: Jonhy and June, um filme sobre a vida de Jonhy Cash, lendário roqueiro norte americano, que havia sido lançado em DVD recentemente, depois de ter concorrido ao Oscar entretanto ter passado batido pelos cinemas.
Pois bem fui assisti-los. Babel decepcionou bastante, esperava muito mais, Estrada da Perdição é um filme legal apenas isto. Como não estava muito de noite ainda, resolvi então ver o tal azarão da noite: Jonhy and June, este sim surpreendeu, fez valer a noite e é a razão deste post.
Pois bem, quem afinal foi Jonhy Cash? Hã!!! Como que você não conhece? Jonhy Cash foi um dos artistas mais foi um cantor e compositor americano de música country, conhecido por seus fãs como "O Homem de Preto". Ta e dai? Teve uma carreira que durou quase cinco décadas, ele foi para muitas pessoas a personificação do country. Sua voz sepulcral e o distintivo som "boom chicka boom" de sua banda de apoio "Tennessee Two" podem ser reconhecidos instantaneamente por inúmeras pessoas. Humf, e....? Foi um artista imensamente popular, desde o inicio de sua carreira como um pioneiro do rockabilly e rock and roll nos anos 50 à sua transformação em um representante internacional da música country e até sua reconquista da fama nos anos 90 tanto como uma lenda viva como ícone do country alternativo, Cash influenciou incontáveis músicos e deixou um trabalho igualado apenas pelos maiores artistas de sua época.
Legal, sendo assim porque não fazer um filme sobre a sua história, pois bem, o filme foi realizado por James Mangold, conta com Joaquin Phoenix no papel de Johnny Cash e de Reese Witherspoon como June Carter. John Carter Cash, filho de Johnny Cash e June Carter foi Produtor Executivo e o grande mentor do projeto que, é baseado nas auto-biografias do próprio Cash: Man In Black e Cash. Este filme foi rodado após a morte de Cash. Apesar disso, este chegou a ter conhecimento do início do processo de pré-produção nos últimos tempos em que viveu. Walk the Line deve o seu nome à canção original de Cash: I Walk The Line.
Em vida, Cash escreveu duas autobiografias, ‘The Man in Black’ e ‘Cash: An Autobiography’, esta última em parceria com Patrick Carr, que acabaram por servir de base para o roteiro que deu origem a este filme, escrito por Gill Dennis e pelo diretor James Mangold. Os roteiristas inclusive estiveram com Cash e June por horas e horas de conversa a fim de deixar o script o mais fiel possível. O problema maior foi reduzir mais de setenta anos de uma vida em pouco mais de duas horas, e optaram por começar a história do menino pobre descobrindo seus talentos, enfrentando um pai autoritário e encerrá-la quando ele finalmente estabiliza sua carreira e sua vida matrimonial.
A narrativa do filme começa em 1955, com Cash um guitarrista arredio entrou naquele que logo seria o famoso Sun Studios, em Memphis. E foi um momento que deixara marcas profundas na cultura americana. Com a fúria de seus acordes na violão, uma intensidade de aço e uma voz profunda , Cash cantava canções sobre dores de amores e sobrevivência que eram cheias de energia, cheias de vida, e algo nunca ouvido antes.
Aquele dia deu início a carreira de Johnny Cash. Como pioneiro de um som intimista e original que abriria o caminho para as futuras estrelas do rock, country, punk, folk e do rap, Cash começou também sua agitada transformação pessoal. No período mais volátil de sua vida, ele passou de um destrutivo pop star ao famoso ícone representado pelo "Homem de Preto", enfrentando seus próprios demônios, lutando pelo amor que o reabilitaria e aprendendo a andar sobre o fio da navalha que separa a redenção da destruição.
O roteiro foca a vida de Johnny Cash, no período entre 1955 e 1968, durante o qual ele se tornou reconhecido e perseguiu a mulher de seus sonhos, pela qual era apaixonado desde a infância, quando, ainda garoto pobre, fantasiava sobre a já famosa June Carter ao escutá-la através do rádio. Ainda assim, o filme não consegue deixar de soar episódico: depois de passarmos pela infância do cantor e testemunharmos a morte de seu irmão, saltamos para sua adolescência e o acompanhamos brevemente em sua passagem pelo exército, antes de finalmente conhecermos sua primeira esposa e observarmos seus esforços para se tornar cantor profissional. Neste sentido, Dennis e Mangold fazem um recorte, que parece como uma coletânea dos melhores momentos da vida de Cash, criam uma narrativa que encaixa os incidentes de maneira orgânica, natural.
O filme conta a trajetória do cantor Jonny Cash para a conquista de June, também cantora, suas vidas são contada desde a infância, passando pelo inicio da carreira, o grande sucesso que ele conseguiu fazer, como ele se envolveu com as drogas e acabou com toda a sua carreira e como ele conseguiu dar a volta por cima. A narrativa enfoca também a relação conturbada entre Johnny Cash e o pai, por exemplo, criticando o filho, Ray Cash mostra-se incapaz de valorizar as conquistas deste, chegando a culpá-lo pela morte do irmão e a lamentar-se por Deus ter “levado o filho errado”. Inicialmente, a responsabilidade pelo comportamento monstruoso do sujeito poderia ser atribuída ao seu alcoolismo, mas, mesmo depois de largar a bebida, ele se mostra igualmente impiedoso com Johnny. A origem do rancor – principalmente se considerarmos que o protagonista se esforça ao máximo para honrar o pai, oferecendo-lhe conforto e respeito. Intrigante é perceber que, em nos momentos finais, o filme parece sugerir que os dois homens encontraram uma paz relativa.
O retorno ao sucesso veio com a eterna parceira June Carter que co-escreveu ‘Ring of Fire’, a música que fez com que ele retornasse às paradas, e que o salvou da dependência de anfetaminas. Recém-divorciada, June, que sempre foi uma espécie de musa para Cash, conseguiu com que ele se livrasse da dependência e redescobrisse sua fé. Durante um show, foi pedida em casamento pelo próprio, depois de muito hesitar aceitou. Logo em seguida Cash lançou seu álbum de maior sucesso ‘Johnny Cash at Folsom Prison’, gravado dentro do presídio.
A trajetória do relacionamento Jonhy e June estabelece uma estrutura muito legal e conferindo peso ao filme. Reese Whiterspoon encarna June Carter com uma energia impressionante, sendo particularmente feliz ao retratar a capacidade desta em usar o humor como forma de criar uma figura pública cativante e vivaz, embora, em sua vida particular, se questionasse com relação ao próprio talento e fosse vítima do preconceito por ter se divorciado em uma época na qual isto ainda era visto com maus olhos por uma sociedade conservadora e machista. Mas, ainda mais importante, Whiterspoon retrata a ética moral de June Carter e convence o espectador de que, afinal de contas, nada seria melhor para Johnny Cash do que se casar com aquela mulher.
Um filme muito bom e que conta de forma muito interessante um pouco da historia da vida de Johnny Cash e sua esposa Junne Carter. Passou quase despercebido, e foi sem motivos muito criticado, na realidade ele é um filme muito bom e é uma boa dica para dias chuvosos como hoje
2 comentários:
Este diz chuvoso já passou não é ?
Pois eu adoro dia chuvoso.
Venho te conhecer um trabalho feito por Brasil e Portugal.
Grande abraço
Alda
Eu curto dia chuvoso tb.
Nao entendi a segunda parte...
Até Logo
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